quinta-feira, novembro 24, 2005

Seguindo na linha do post anterior

Continuando no tema do post anterior, depois de ler o comentário do Veio Gagá.

A verdade é que nós homens não nascemos para este tipo de coisa. Ser assediado tão explicitamente não fez parte da evolução do nosso intelecto e não é porque mulheres hoje em dia se permitem gritar histericamente como loucas nos shows do Wando que nós vamos aprender alguma coisa. Não sei mesmo lidar com mulheres que me assediam explicitamente. Mal sei eu lidar com aquelas que o fazem com a sutileza de uma dama do início do século passado. Poucas vezes consigo diferenciar uma mulher que me corteja de uma que me trata com carinho de amigo e por causa disso já quebrei a cara muitas e muitas vezes, assim como deixei de ser recíproco aos cortejos de mulheres apaixonantes. A verdade é que, nos relacionamentos, a função do homem é assediar, conquistar, fazer canalhices e sofrer como um cão sarnento quando “aquela” mulher nos rejeitar. A função da mulher é conviver com isso tudo que foi citado acima. E o interessante é que, mulheres, quando fazem mal a um indivíduo isoladamente, podem estar fazendo um imenso mal à humanidade em geral. São as mulheres as inspiradoras de canções que nos deixam mais miseráveis ainda quando nossos romances acabam. Leve isso a sério: evite ouvir músicas como Is it for love? – Humble Pie enquanto durar a sua depressão pós-relacionamento. São também elas fizeram Otis Rush sofrer imensamente ao cantar You’re breaking my Heart. De tal modo que nos faz sofrer junto e até nos dá permissão para chorar em público. É exatamente o oposto do que disse Neil Armstrong, quando se tornou o primeiro homem a pisar na lua. Quando aplicada às mulheres, a famosa frase do astronauta se transforma em algo mais ou menos assim: “É um pequeno tapa na cara de um homem, mas um gigantesco tabefe na cara de todos os machos”. Mas ainda assim, sou imensamente grato pela existência das mulheres e de toda sua complexidade ao selecionar os seus parceiros. É o simples existir feminino que nos motiva a ser cada vez melhores. A inventividade e a busca pela ampliação do conhecimento intelectual foi o trunfo que os feios pré-históricos usaram para conseguir reproduzir. Toda e qualquer descoberta científica creditada a seres do sexo masculino tem na mulher o seu maior motivador. Por isso, fica registrada aqui a gratidão e a imensa felicidade que eu tenho por amar e sofrer intensamente por mulheres. Sou feliz por perder noites de sono e horas do dia que poderiam ser usadas para outros propósitos teoricamente mais nobres pensando em como tê-las sempre e cada vez mais. Mulheres, muitíssimo obrigado por existirem.

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