sexta-feira, outubro 28, 2005

Jeito de ser

Jeito de ser
Entre os sindicalistas que falaram no evento, João Felício, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), lembrou que o movimento iniciado hoje vai além das tendências internas do PT – já que reuniu representantes de várias correntes – e coloca o partido no caminho da unidade.

Para Felício, o PT tem sido vítima do maior preconceito de classe já orquestrado no Brasil. “Mas com certeza eles não vão conseguir acabar com a gente. O PT não é uma sigla; é um jeito de ser. O jeito de ser petista permanece no nosso coração e na nossa alma. É essa prática, esse movimento que nós consolidamos. Com isso eles não vão acabar”, afirmou o dirigente.

Ele ainda conclamou os presentes a se solidarizarem com o deputado federal José Dirceu (PT-SP), que luta contra um processo de cassação sem provas, e com os demais petistas envolvidos em supostas irregularidades, para que tenham o pleno direito de defesa.
Em sua fala, o presidente da CUT-SP, Edílson de Paula, adiantou que eventos de apoio como o desta noite se repetirão por todo o país. “Saio daqui com compromisso de voltar para as nossas bases e retomar aquilo que nós construímos ao longo destes anos todos”, anunciou.
Nota retirada do site do PT.

É o fim da picada. Pessoas torcendo por partidos como se fossem times de futebol, passional e irracionalmente. A roubalheira que o PT promoveu nos seus 25 anos não passa, na verdade, de um orquestrado preconceito de classe. Tudo é culpa das elites. Foram as elites que apontaram armas na cabeça de petistas e os obrigaram a aceitar propinas, automóveis de luxo, apartamentos e sabe-se lá mais o quê. Aceite esse carro de presente senão eu te mato! É justamente desse jeito de ser petralha que o Brasil não precisa, não quer e vai mostrar isso nas próximas eleições. Pelo menos assim eu espero.

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