Advogado do Diabo
Não sou do contra, como a minha família afirma. Apenas não me deixo enganar pela opinião de qualquer maioria. Venho, por meio deste post, defender George W. Bush. Não sou seu amigo, não nutro nenhuma simpatia por ele. Defendo-o pois me incomoda o fato de pessoas públicas e influentes do “intelectualismo” brasileiro como Arnaldo Jabor, por exemplo, tratarem o sujeito como um carrasco do bem-estar mundial. Acredito eu, que o governo de Bush se caracteriza muito mais por incompetência e idéias a meu ver retrógradas do que por más intenções. Ele foi incompetente, por exemplo, diante do socorro às vítimas do Katrina. Mas em dois dos aspectos que lhe rendem mais críticas, eu não acho que ele tenha agido mal. São eles:1 – Guerra do Iraque: Não acho que ele tenha agido mal em declarar guerra ao Iraque. Saddam Hussein é um monstro malvado que deveria mesmo ter sido deposto a qualquer preço. Acho até engraçado que as mesmas pessoas que criticam Bush por ter declarado guerra ao Iraque não critiquem os aliados por terem declarado guerra ao eixo. É muita ingenuidade pensar que Churchil e os outros tinham somente a intenção de salvar o povo judeu, afinal, salvar o povo judeu veio como desculpa (e que bela desculpa, principalmente se for levado em conta que o anti-semitismo era moda na Europa naqueles tempos, vide caso Alfred Dreyfus, na França alguns anos antes) para frear o avanço tecnológico, comercial e bélico dos alemães. Trocando em miúdos, eliminar a concorrência. Toda a ação bélica da segunda guerra mundial foi motivada por dinheiro. Muitos até consideram absurdo que eu compare Hitler com Saddam, mas a única diferença entre os dois está no abismo de competência que os separa. Hitler era muito mais competente que Saddam, levou muito mais adiante as suas idéias loucas. Hitler perseguiu e matou milhões de judeus usando métodos de assassinato em massa. Saddam perseguiu e matou milhares de curdos, usando métodos de assassinato em massa. Hitler invadiu outros países com absoluto sucesso, tomando o poder em questão de dias. Saddam duelou com o Irã por 8 anos e depois invadiu o pequeno Kuait em busca de petróleo Por causa disso o seu povo sofreu com mais de uma década de sanções econômicas. Enfim, guardadas as devidas proporções, Saddam cometeu as mesmas atrocidades que mais marcaram a carreira político-diabólica de Hitler. Se os EUA invadiram o Iraque pensando no petróleo, pouco me importa. O que importa é que sujeitinhos como Saddam não imperem em canto algum do mundo, nunca mais. Eu aceito a desculpa Norte-Americana, assim como aceito a desculpa aliada e da mesma forma estou louco para que uma potência bélica arrume uma bela desculpa para invadir a Coréia do Norte e mais alguns poucos países. Prova maior de que o governo Bush é incompetente e não carrasco está no fato de não ser ampliado o contingente que garante a segurança no Iraque.
2 – Protocolo de Kioto: Não me surpreende que George W. Bush não tenha assinado o protocolo. Antes que surjam críticas de ativistas e bem-feitores em geral, eu não sou a favor da poluição que o protocolo tenta frear, tampouco do desmatamento de florestas e da extinção de espécies (embora eu deva admitir que me agrada a idéia da extinção dos pernilongos que não me deixam dormir). Quero ver o planeta em harmonia, people. Porém, é impossível atender às exigências do protocolo de Kioto mantendo o nível de desenvolvimento e consumo atingido nos EUA ou em qualquer país desenvolvido. Seria muito fácil para George W. Bush assinar o protocolo só por assinar (como fizeram os outros países potencialmente poluentes) e não tomar nenhuma medida eficaz para reduzir a poluição no planeta. Crescimento econômico nos nossos tempos significa poluir. Somos todos uns sujos poluidores quando aceleramos os nossos carros, usamos desodorantes spray que contém CFC e quando, rotineiramente, fazemos uso de milhares de coisas que poluem o planeta durante o seu processo de produção. Bush foi honesto quando disse que seria impraticável assinar o protocolo de Kioto e seguir com as nossas vidas modernas normalmente. Poluir não foi uma escolha de Bush, foi uma escolha nossa quando decidimos não mais usar carroças para nos locomover e viver medievalmente. Ele foi a voz do povo, não reclamem. E não adianta falar que ele poderia comprar as “cotas de poluição” de países pobres porque, além de ser uma das coisas mais ridículas que eu já ouvi, condenaria os países pobres a uma pobreza eterna. A maneira mais eficaz de se combater a poluição do planeta e o aquecimento global é investir em novas pesquisas, que buscam fontes alternativas de energia, coisa que os EUA fazem mais do que qualquer outro país do mundo. E tenho dito.
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