terça-feira, novembro 22, 2005

Asneiras Presidenciais

Post retirado do blog do Josias de Souza. As declarações presidenciais dispensam quaisquer comentários de minha parte. Depois vão ficar falando que eu gosto de chutar cachorro morto. As declarações foram dadas durante a cerimônia de sanção da MP do Bem.


* Crescimento econômico: "Todo mundo gostaria que a economia estivesse crescendo 10%, 15%. Eu também gostaria (...). Agora, quando se pega um país na situação em que nós pegamos e se coloca esse país em alto mar, com tranqüilidade, dizendo a todos os passageiros: ‘não vai ter tsunami. Aqui tem mestre e tem contra-meste’.”

* 2006: “Se alguém está preocupado com as eleições do ano que vem, quero dizer que eu não estou. Muita mentira tem perna curta. E o povo brasileiro é mais sábio do que muitos podem compreender.”

* Medidas amargas: “Nós tomamos posse neste país e tivemos que tomar medidas amargas contra as pessoas que me elegeram. Na reforma da Previdência Social eu mexi diretamente com a minha base eleitoral. E fiz isso com a consciência tranqüila de que um presidente, depois de eleito, não pode pensar apenas nos seus eleitores. Tem que pensar em que país ele quer para os seus filhos e netos.”

* Governo é um sucesso: “Do ponto de vista da economia, cortamos mais do que na própria carne. Mas o resultado da política que fizemos, ao contrário dos que acreditavam os que diziam que o governo seria um desastre, a verdade é que o governo se tornou um sucesso. Alguém poderia falar: ‘mas o país poderia crescer mais, os juros poderiam cair mais. É verdade, mas o dado concreto é que o resultado está deixando os que defendem a teoria do quanto pior melhor mais preocupados.”

* Denuncismo sem prova: "Para mim, política econômica é muito menos mágica e mais seriedade (...). Todos nós queremos que a economia cresça mais. Entretanto, queria chamar todos vocês a uma pequena reflexão. Que país e que governo cresceriam no ano de 2005 subordinados à crise do denuncismo que estamos vivendo hoje no país? Que empresário estrangeiro iria querer investir no Brasil se acessar a internet e ver a quantidade de matérias negativas como ele vê. Entretanto, mesmo com a profundidade da crise, mesmo com o denuncismo até agora não provado, o dado concreto é que a economia continua funcionando.”

* O futuro: “O Brasil entrou numa rota de desenvolvimento que, se nos não permitirmos que a pequenez eleitoral tire a nossa seriedade, que tome conta do nosso comportamento, certamente nós estaremos deixando para quem vier depois de nós, nossos filhos e netos, um Brasil que será considerado um país sério, em desenvolvimento, e não um eterno país emergente, como somos chamados há três décadas.”
* Palocci: “A economia brasileira vai continuar com a seriedade que veio até agora. O ministro Palocci é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim. Do mesmo modo a Dilma é minha chefe do Gabinete Civil, o Nelson é ministro da Previdência. Eles foram escolhidos para fazer o que estão fazendo. Se alguém ainda quiser continuar especulando sobre economia, por favor, se dirija à bolsa de São Paulo e deixe o governo fazer as coisas que a gente está fazendo.”

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