quinta-feira, janeiro 24, 2008

Este blog já era

Comecei um novo projeto, um novo blog e assumo que não consigo manter dois blogs ao mesmo tempo. Vá para o TWENTY FINGERS BLOG que agora eu bato cartão é lá.

Obrigado aos que sobraram pelo tempo que este blog durou.

Abraços!

terça-feira, janeiro 22, 2008

Guess who's back

Já faz um tempão que eu venho tomando coragem pra voltar com isto aqui. Recomeçar um ano e meio depois não é fácil. Minha vida mudou bastante desde que postei aqui pela última vez e algumas das coisas que eu escrevi talvez até não reflitam mais o que eu penso. Mas o que me fez mais querer voltar com o blog, além da vontade de escrever que nunca me abandonou, foi o fato de eu ter terminado a faculdade. Isto vai me dar tempo o suficiente pra eu poder me dedicar a isto aqui da maneira que eu gosto. E no clima de promessas de ano novo (a minha de parar de fumar está dando certo até agora), vou tentar falar menos sobre política e mais sobre assuntos cotidianos. Também vou tentar postar pelo menos uma vez por semana, se minhas atividades regulares e minha criatividade deixarem. Eu sei que provavelmente ninguém vai ler isto aqui, pois as poucas pessoas que liam meu blog já desistiram há muito tempo. Portanto, comunico a mim mesmo: voltei. Obrigado pelos aplausos.

domingo, julho 23, 2006

Um dia de fúria

Lendo a Folha este domingo, me deparo com este dado estatístico: 65% dos brasileiros apóiam cotas raciais na faculdade. Mesmo assim, só 9% se declarou bem informado sobre o assunto. É realmente uma lástima esse povo. Pra mim chega. Cansei. Esse povo é ignorante demais. Eles que elejam o Lula por mais quatro anos (no mínimo), que votem em peso na Heloísa Helena e comprem todos os absurdos que ela propõe. Que fiquem como idiotas emitindo opiniões por aí sem ao menos saber do que estão falando. Vou procurar o meu jeito de cair fora daqui, abandonar o barco, achar o meu cantinho no mundo civilizado. O povo que é besta que se entenda, não quero mais pagar pelos erros dos outros.



segunda-feira, julho 10, 2006

Beatles - Hello Goodbye

Esse videoclip foi sem dúvida uma das coisas mais ridículas que uma grande banda já fez. E olha que as bandas daquela época eram especialistas em fazer coisas, digamos, tolas. Eu até gosto dos Beatles. Mas devo confessar que gosto cada vez menos e eu sei muito bem o motivo: Rolling Stones. Toda essa rivalidade que foi forjada entre as duas bandas e a clara preferência da maioria - que não conhece direito a obra dos Stones ou que não entende nada de música mesmo - pelo bom-mocismo dos Beatles me fez tomar as dores do lado oposto, que eu considero ser infinitamente superior aos Beatles. Eu até estou acostumado a fazer parte de minorias (não que eu procure isso), principalmente no que diz respeito a música. O que me dói é ver pessoas que entendem do assunto falando que os Beatles eram melhores ou então que as duas são igualmente boas. Eu morro um pouquinho toda vez que alguém fala isso. Eu juro que consigo citar NO MÍNIMO 20 bandas antes de citar os besouros, mas não consigo citar 3 antes que da minha boca saiam as palavras The Rolling Stones.

PS: Eu poderia falar sobre os pontos fracos dos Beatles, sobre o peso da morte de John Lennon, sobre a influência da MTV, sobre como eu desprezo a emissora e tal, mas são meia noite e quarenta e eu preciso acordar cedo amanhã. Se divirtam vendo o que quatro adultos precisam fazer para se tornarem uns bobões. Boa noite.

quinta-feira, junho 22, 2006

Estou vivo

Estou vivo, não se desesperem. Mas também não se animem, porque isso não é um post novo. Estou em recesso por muitos motivos, dentre eles, o meu novo emprego e a copa do mundo. Uso todo o meu tempo extra para me manter envolvido com o mundo do futebol. E como já é de costume, quando não estou fazendo nada, mamo nas tetas dos outros. E desta vez eu vou mamar nas tetas da Ale Felix, que escreveu um dos mais belos textos que eu já li em blogs. Na íntegra, o texto aqui embaixo. Mas o blog dela é muito bom, recomendo uma visita.

Sobre o Menino do Rio...

Depois de almoçar com uma amiga, fui andar na praia: calça jeans dobrada até o joelho, camisetão, câmera fotográfica enrolada em uma canga, chinelo comprado no dia anterior. Queria pôr os pés na areia, sentir um pouco de água salgada deslizando entre os dedos, ficar um pouco em silêncio. Estiquei a canga, me desprendi dos chinelos, fotografei muito do céu carioca. A praia estava vazia, um fim de tarde com brisa gelada. Eu ando friorenta... Foi a primeira vez que senti frio na minha cidade dos sonhos. Não gosto de frio, mas, lá, até dele eu gosto.Um garoto parou de bicicleta perto de mim. Pediu que eu cuidasse dela para que ele entrasse no mar. Eu disse que sim, e continuei olhando para o horizonte através das minhas lentes. Não sei quanto tempo ele passou no mar porque me distraí completamente com meus pensamentos. Só me dei conta da sua presença quando, já próximo da bicicleta...
- Tá com cara de apaixonada, hein?- Anh?- Você... Olhando assim para o nada e com esse sorriso incontrolável nos lábios. Isso é cara de amor. Olhos de paixão.
Sorri amarelo para o menino e...
- E você lá tem idade pra reconhecer cara de amor, garoto?- Ah... Tenho sim. Eu já amei de verdade uma menina. E você diz isso porque pareço mais novo do que realmente sou. Cara de bebê. Fazer o quê? (riso maroto)- Hum... Sei (risos).- E amor não tem idade não. Essa menina que gostei, por exemplo, era mais velha do que eu dois anos.- Dois anos não é diferença...- Quando se tem doze e ela quatorze, é sim.- Pode ser... Com quatorze, nós meninas, já somos mulheres feitas.- E a gente é menino pra sempre.- (risos) Então nunca existe diferença.- Só quando a gente quer que haja.- Hum... (risos). E cadê a sua menina?- Ih, é uma longa história...- Eu gosto de histórias...- Posso sentar pra contar?- Só se prometer que não vai me levar dez reais. O último garoto carioca que sentou do meu lado levou dez paus (risos).- (risos) Não, pode ficar tranquila que não tô conversando de golpe, não.- Também espero que não seja arrastão porque estou só com a minha câmera e sou apaixonada por ela (risos).- Puxa, agora você me ofendeu (risos).- Tô brincando. Eu tenho uma boa intuição sobre o caráter das pessoas. - Agora é tarde. Já sentei...- Mas então... Conta da menina que fez você achar que reconhece paixão no rosto dos outros.- Pois é... Minha vizinha. Morena assim como você. Com cabelão despenteado e tudo.- Não tá despenteado!- Jeito de falar. É bonito. Tanto que o seu me lembrou o dela. Ela era linda...- "Era" por quê? Ficou feia?- Ela morreu...- Puxa, desculpa... Eu não sabia... - Não, na boa. Faz tempo... Três anos.- Mas... Tão nova. Quatorze anos... O que aconteceu?- Acho que foi porque a gente se beijou...- Não entendi...- É... Fomos o primeiro beijo um do outro. E até hoje eu me pergunto se ela teria tido as idéias que teve se a gente não tivesse se beijado.- Conta do começo...- Agora que eu tô falando e lembrando do que aconteceu na época... Você já percebeu que coragem chama coragem? Sempre que tomamos uma atitude corajosa parece que as próximas ficam mais fáceis de serem tomadas. Já reparou nisso?- Hum... Engraçado você dizer isso. É o que realmente acontece. Mas não viaja. Me conta a história do começo.- Uma amiga dela me apresentou porque eu era morador novo no prédio. Eu era tímido, vivia mudando de cidade por causa do trabalho do meu pai e ela era toda extrovertida. Conversamos tanto e foi tão divertido que depois a gente não conseguia mais parar de se ver. Ela era a menina mais legal que eu conhecia. Não tinha essas frescuras que as meninas têm de não conversar com menino mais novo, sabe? Ela conversava com todo mundo igual, mas nós dois tínhamos mais afinidades.- Sei como é...- Ela dizia que não se envergonhava de conversar comigo... Que eu era a única pessoa que ela falava sobre o que tinha vontade de fazer da vida, sobre o que sentia, sobre tudo.- E ela queria muitas coisas da vida?- Sabe que não? Ela tinha vontade de coisas simples: passear, viajar... ainda nem sabia o que queria ser profissionalmente. O que ela queria mais era passear. Passear sozinha. Sem pai, nem mãe na cola. Queria ver a cidade e o resto do mundo com os próprios olhos.- Hoje em dia isso é complicado nessa idade... Ainda mais com pais super-protetores, cidade perigosa e tal.- Foi o que aconteceu... A gente se beijou numa brincadeira de beijo, abraço e aperto de mão. Foi bem legal, mas aí a vergonha apareceu... Ela parou de falar comigo por uns dias e eu quase morri de tanta tristeza. Senti tanto a falta das conversas, do beijo e de tudo, que criei coragem e fui até a casa dela pra pedir que ela não mudasse comigo.- Que corajoso da sua parte... Difícil fazer isso nessa idade. Aos doze anos a gente só pensa em sair correndo. Ainda hoje, vez ou outra, eu saio correndo.- Mais fácil, né?- É...- Poís eu me arrependo de não ter ido lá antes... - Por quê?- No dia que eu fui, ela não estava; tinha saído com a mãe. Voltei pra minha casa e esperei. Angustiado, sabe? E nem sei se era só pelo amor que sentia. Quer dizer, hoje sei que não era. Ela morreu nesse dia. Insistiu com a mãe que queria passear sozinha. Pediu uma volta de metrô e a mãe aceitou, contanto que a deixasse em uma estação e a pegasse na outra. Pareceu brincadeira do destino. Morreu com um tiro de bala perdida na saída do metrô onde a mãe dela a esperava. Dá pra acreditar?Durante muito tempo eu não soube o que fazer com a dor que eu senti, sabe? Queria um segundo beijo, reencontrá-la só mais uma vez, sei lá... Queria que ela tivesse conhecido outras estações. Ah, não contei a história pra você chorar. Desculpa...- Não, imagina... Me desculpe você. É que... Nem sei o que dizer.- Não tem que dizer nada, não. Tem dias que é melhor a gente só ouvir. Ouvir, olhar pra dentro e descobrir as estações que faltam.- Pra quê? Pra perder tudo no final?- A gente sempre perde no final.- Ela podia ter se perdido de propósito...- Muita gente faz isso... Mas será que se perder assim não é só um jeito covarde de não lutar pelos nossos desejos?- E que diferença isso faz no final?- A diferença que você quiser que faça.
Ficamos em silêncio um tempo... Ele foi embora primeiro. Com as despedidas normais de um menino de quinze anos. Ainda brincou que eu era muito chorona... Voltei pra casa arrastando os pés na areia de Copacabana. Me perguntando como é que um garoto naquela idade podia pensar e falar sobre a vida daquele jeito. Me perguntando se sabedoria vem com a idade ou nasce com a gente. Questionando a minha coragem... Lembrando o quanto briguei com meus pais para que eles aceitassem minhas idas e vindas com as próprias pernas. Lembrando de todas as dores de amor que me trancaram em casa e de todas que me empurraram pra vida. Voltei pra São Paulo olhando para as estações que conheci e para as que ainda quero conhecer. Me perguntando em qual delas eu vou parar por um fim de semana, por paixão, por uma história... Qual delas poderia me fazer querer ficar para sempre, qual delas se tornará minha última viagem. Lembrei de quem não tem medo do fim, de quem acha que a viagem não pára no lugar que a gente chama de final... E quis roubar um pouco da fé do meu menino do Rio.Segurei as lágrimas ao lembrar de uma música da Rita Lee que diz: "Não vou chorar se por acaso morrer do coração. É sinal que amei demais. Mas enquanto estou viva, cheia de graça, talvez ainda faça um monte de gente feliz". Lembrei do menino da praia, imaginei o rosto e a euforia de liberdade da menina andando sozinha pela primeira vez. Lembrei de Menino do Rio... Peguei o avião algumas horas depois... Sozinha. Completamente sozinha, mas com o coração cheio de lembranças e os olhos transbordando paixão pela vida. Exausta, coloquei os fones de ouvido para espantar os pensamentos com música. Não adiantou... Baby, junto com minhas preces, pedia para deus proteger-te.

segunda-feira, maio 15, 2006

Manifesto em favor da reação

Como morador da cidade de São Paulo, não posso dizer outra coisa senão que estou aterrorizado com a onda de violência que se alastra pelo Estado, comandada pelo PCC, organização criminosa que dita regras aos bandidos daqui. Diferentemente do que costuma fazer a velha esquerda que detém o poder nesta nação, não defenderei a máxima, sob hipótese alguma, de que estamos sendo atacados por sermos exclusores, parte de uma elite que ignora os problemas sociais deste país e que hoje sente na pele anos e mais anos de complacência. Não que isso tudo seja mentira, mas o fato de a violência urbana atingir os níveis absurdos que atingem o Brasil, nos surpreendendo e nos chocando a cada ano que se passa, não pode ser causa unicamente do abismo social vigente que nossos incompetentes políticos, de todos os partidos, não conseguem reduzir. A verdade é que estamos nas mãos do PCC. Estamos nas mãos destes animais e há muito tempo deveria ter sido tomada uma atitude mais enérgica para coibir atos como os ocorreram – e provavelmente ainda estão ocorrendo – em São Paulo. Estou aqui para defender a guerra aberta ao crime organizado do Brasil, para defender uma postura violenta enquanto necessário e repressora como deve ser a postura da polícia nestes casos. Precisamos urgentemente tomar as rédeas da situação, assumir o controle do país que possui em sua extensa maioria um povo trabalhador e humilde, que não tem por hábito transgredir a lei com absurdos e surtos de guerrilha como estes que estamos vivendo. Quero ver, pela primeira vez na minha vida, a sociedade brasileira sem medo. Quero ver a polícia impondo respeito, nem que para isso precisemos esquecer por um brevíssimo momento alguns direitos humanos, até porque estamos lidando com bestas-feras que se aproveitam da inépcia dos nossos comandantes para criar um Estado sem lei, sem ordem, amedrontado. É hora de fazer dos comandantes do PCC exemplos, esmagar estes monstros com toda a força da palavra BASTA. Estamos fartos dessa vida de crimes sem limites.

quinta-feira, maio 04, 2006

Um elefante incomoda muita gente...

Aparentemente, estou incomodando mais gente do que eu pensava. Ontem ocorreu uma explosão demográfica no meu blog e a razão é esta aqui (clique na imagem para ampliar):

O jovem Alfred espalhou esta mensagem em diversas comunidades do orkut e anda insulflando a população a me fazer ataques. Sinto informar que Alfred não obteve muito êxito, já que, tirando uns três comentários me mandando tomar no c*, ninguém mais apareceu por aqui. Mas isso é o de menos. Enfim, gostaria de avisar àqueles que aparecerem atendendo ao chamado de Alfred que estou preparado. Se ele tiver coragem, que venha com a sua manada. Abaixo, a lista das comunidades nas quais Alfred postou esta mensagem.

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